06 maio, 2008

o desespero...
era real!




Chegou ao 246 de crawford street e transferiu as libras certas para o Sr. do Taxi. James. Era assim que se chamava mas que, para o efeito, de nada servia a Rita saber o nome.

James acelerou rua acima enquanto Rita pegava no seu saco de viagem, pequeno, apenas com o necessário para passar duas noites e subia as escadas do prédio de Leika. Leika abriu a porta quando Rita se agarrou ao seu pescoço. Soluçava. Não conseguia falar. Entraram. Sentaram-se no sofá. A porta ficou aberta como que à espera que algo saísse da boca de Rita.
- Para com isso! O que é que se passa?
Rita olhou Leika e quase ofendida limpou as lágrimas. Estava a desabafar depois de quase 3 semanas em que reteve tudo aquilo que se passara em Londres. Três semanas em que não viveu. Existiu. Consumiu oxigénio e pouco mais. Estava com um ar lastimável.
- Estás horrível! O que se passa?
Rita teimava em nada dizer. Apenas lhe apetecia o ombro da amiga que sendo das melhores era a que menos a conhecia, fruto da distância que as separava. Por mais telefonemas que se fizessem. Nunca era igual.
Leika que nunca tivera paciência para dramas dirigiu-se à porta
- ainda aberta - num acesso de fúria pegou na mala, nas chaves de casa e ia sair quando Rita disse entre dentes:
- Estou grávida!

3 comentários:

b@be disse...

querem ver... a Leika é algum travesti??

b@be disse...

ah!!! tamanha burrice a minha... tanto tempo a andar de Taxi... aqui está... sim sr! lindo serviço!! eheheh

Vá Rita é só a brincar... Estamos cá para dar apoio...

Anónimo disse...

A ver se agora não vamos ter que esperar 9 meses por desenvolvimentos...