03 fevereiro, 2008



Saiu. Depois de tirar o dia para ela, foi ao bar do costume. Bebeu umas imperiais, falou com os amigos que ali encontrou... era assim que gostava de se juntar aos amigos, sem marcar nada... Falou de tudo e de nada. Eram sempre assim as conversas dos bares. Tirando algumas noites diferentes e hoje não era uma dessas noites. Entoou gargalhadas, ouviu conversas de nada enquanto bebia as suas imperiais. Sairam do bar e foram à discoteca. Apetecia-lhe dançar. Ver pessoas. Beber. Vir para casa acompanhada. Quem sabe o que estas noites reservam. Viu o Rui, o joão, o JP. O Andrade também lá estava e mais uns quantos que, a par com estes, eram todos eles a personificação de histórias de noites mais ou menos suadas. Percebeu que poderia vir para casa com qualquer um deles. Não quiz. Faltava algo. Alguém que a amasse e não a quisesse apenas pelo corpo ou pelo que representava em noites de copos. Veio para casa. Sozinha. Deitou-se mesmo sem desmaquilhar o rosto. olhou para o tecto e antes de apagar a luz pensou. Serão eles todos iguais? Adormeceu pouco depois.

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